Higiene Ocupacional

A Higiene Ocupacional é uma ciência cujo primeiro objetivo é reconhecer, dentro de determinado ambiente de trabalho, os agentes que fornecem risco àqueles que desempenham sua função no local. Uma vez reconhecidos, é também a essa área do saber que cabe a função de avaliar o nível dos riscos, bem como estipular ações e demais medidas que devem ser tomadas para controlar, amenizar e, se possível, neutralizar esses agentes de risco.

Agentes de risco da empresa

Risco Físico

quando o trabalhador pode ser prejudicado por conta de fatores físicos como ruídos, vibrações, pressões excessivas, temperaturas altas ou baixas, radiações ou umidade.

Risco Químico

: quando o colaborador corre o risco de ser contaminado por gases, vapores, fumos, névoas, neblinas e demais substâncias puras ou compostas que podem entrar em contato com o organismo por diversas vias (cutânea, respiratória etc.).

Risco Biológico

muito presente em ambientes de trabalho da área da saúde, os riscos biológicos consistem em bactérias, fungos, parasitas, vírus e protozoários que podem entrar em contato com o trabalhador.

Os quatro pilares da Higiene Ocupacional

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Antecipação aos riscos

Em um primeiro momento, é necessário que a equipe qualificada faça uma análise do ambiente laboral. É nessa fase que são avaliadas quais as possibilidades de risco aos trabalhadores. Por meio dessa observação, é possível notar se existem agentes que podem acarretar acidentes de trabalho a determinadas atividades desenvolvidas naquele local. Essa etapa é fundamental, pois por meio dela será possível tomar medidas preventivas antes da implementação ou modificação dos processos industriais.

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Reconhecimento dos riscos

A segunda etapa da Higiene Ocupacional consiste no reconhecimento de riscos. É nessa fase que será feita uma avaliação qualitativa a respeito dos agentes de risco. Nesse sentido, devem ser avaliados quais os tipos de agentes existentes no ambiente. Perceber quais os agentes de risco, sejam eles físicos, químicos, biológicos ou até mesmo riscos ergonômicos, é crucial para poder estabelecer com eficiência as medidas necessárias para conter cada um deles. Além disso, é válido lembrar que nessa etapa não basta analisar apenas o ambiente em que ocorrem as atividades, sendo importante também levar em conta a rotina de trabalho, os processos realizados, as instalações e também os equipamentos utilizados pelos trabalhadores do local.

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Avaliação dos riscos

A terceira fase é composta pela avaliação quantitativa dos riscos. Nesse momento é necessário que sejam levados em conta os limites de tolerância a riscos previstos na Norma Regulamentadora Nº 15 (NR 15). Organizada pelo Ministério do Trabalho, esta norma prevê quais os níveis aceitáveis para determinado agente de risco. Por isso, é necessário que esses sejam percebidos adequadamente para, caso excedam os limites previstos, a empresa poder investir em meios para controlar, amenizar e até mesmo neutralizar os riscos.

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Controle dos riscos

Após serem avaliadas as condições e possíveis riscos presentes no ambiente de trabalho, seja em termos quantitativos, quanto em termos qualitativos, é necessário controlar esses riscos percebidos. A última fase, longe de ser a menos importante, consiste no estabelecimento de certas medidas e ações preventivas que devem ser adotadas para, como o nome sugere, controlar os riscos percebidos.